Desemprego atinge a menor taxa desde 2014, e Brasil alcança 100,7 milhões de trabalhadores ativos

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O Sudeste

A taxa média de desemprego no Brasil alcançou a menor proporção desde 2014, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira, 31, apontam que cerca de 100,7 milhões de brasileiros estão ativos no mercado de trabalho.

O desemprego médio do ano passado foi 1,8 ponto percentual (pp) menor que o nível de 2022, com 9,6%. O resultado confirma tendência já apresentada em 2022 de recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia da covid-19.

O levantamento revela que a população média ocupada atingiu um recorde, subindo para 100,7 milhões de pessoas em 2023, com crescimento de 3,8% na comparação com 2022. Na outra ponta, houve redução de 17,6% no número médio de pessoas desocupadas entre 2022 e 2023, chegando a 8,5 milhões.

Setores

Confrontando o terceiro e quarto trimestres de 2023, o grupamento indústria geral cresceu 2,5%, acrescentando 322 mil vagas. A construção teve expansão de 2,7%, o que representou 198 mil novos postos de trabalho. O grupo transporte, armazenagem e correio adicionou 237 mil empregos (+4,3%). O segmento outros serviços apresentou evolução de 5,8% no quantitativo de mão de obra, somando 302 mil vagas. Já os serviços domésticos ocuparam mais 228 mil pessoas (+3,9%).

Apenas o grupo de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve redução na comparação (-4,8%), menos 403 mil pessoas.

País criou 1,48 milhão de empregos

O Brasil registrou saldo positivo de 1.483.598 empregos formais em 2023, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O maior crescimento do emprego formal em 2023 ocorreu no setor de serviços, com a criação de 886.256 postos. No comércio, foram criados 276.528 postos; na construção 158.940; na indústria, 127.145; e na agropecuária, o saldo foi de 34.762 postos.

Goiás gerou 50 mil novos empregos

O Estado de Goiás fechou o ano de 2023 com um saldo positivo de 50.276 postos de trabalho formais com carteira assinada, segundo dados divulgados pelo Novo Caged. De acordo com o órgão, de janeiro a dezembro, o Estado registrou 912.719 admissões contra 862.443 demissões. Com esse resultado, Goiás lidera no Centro-Oeste pelo segundo ano consecutivo.

O Estado ficou à frente do Distrito Federal, que registrou saldo de 36,968, como resultado de 412.847 admissões e 375.879 demissões; Mato Grosso do Sul, 27.986, diferença de 393.765 contratos e 365.779 rescisões; Mato Grosso, 40.726, com 620.164 admissões e 579.438 demissões.

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