Por O Sudeste
Um importante projeto foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Corumbaíba no combate à COVID-19, doença que tem causado tanta tristeza em nosso país. O presidente do Legislativo, Urias Olegário, é autor do mesmo, que estabelece diretrizes para a inclusão das lactantes, gestantes sem comorbidades, puérperas e caminhoneiros no grupo prioritário para receber a vacina contra o Coronavírus. O projeto foi aprovado, em primeira votação, em reunião ordinária realizada ontem (01). A segunda votação será na próxima terça-feira (08).
Pelo projeto, a lactante vacinada será orientada a não interromper o aleitamento materno e poderá também doar o leite materno para outros bebês. O documento de comprovação para a lactante ser imunizada é a certidão de nascimento da criança de até 24 meses.
Ainda está previsto que as lactantes, gestantes, puérperas e os caminhoneiros sejam orientados a manter as medidas de proteção contra a COVID-19, mesmo após a aplicação do esquema vacinal completo. As pessoas desse grupo que não aceitarem ser vacinados, devem ser respeitados em sua decisão e igualmente orientados quando às medidas de prevenção à doença.
Os profissionais de saúde devem informar às lactantes acerca das limitações até o momento, do conhecimento sobre a eficácia e a segurança das vacinas contra a COVID-19, em mulheres nessas condições, para que possam tomar decisão esclarecida sobre a vacinação. Os eventos adversos pós-vacinação, maternos e fetais, devem ser notificados e monitorados pelos profissionais de saúde, para que possam ser identificadas as possíveis causas para a sua ocorrência.
“Tivemos muitas cobranças para que apresentássemos esse projeto. Em várias cidades goianas, esses grupos já estão sendo imunizados, e vamos fazer o mesmo aqui em Corumbaíba, porque se faz necessário a imunização das lactantes, gestantes sem comorbidades, puérperas e caminhoneiros. O quadro dessa doença é assustador, com muitas vidas ceifadas, e esse projeto será um alívio para esse grupo que está tão suscetível a essa doença, até que todos estejam imunizados”, afirmou Urias Olegário.