Terceiro Setor é importante instrumento de cidadania, diz Zé Eliton

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O vice-governador Zé Eliton manteve reunião com representantes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de todas as regiões do estado, ocasião em que afirmou que a instituição, bem como todo o Terceiro Setor, é importante instrumento de consolidação de ações multiplicadoras de cidadania. Na ocasião, lembrou da vertente social do programa de investimentos. “Dentro deste contexto, lançaremos em breve o Goiás na Frente: Cidadania e Terceiro Setor”, afirmou.
“O governador Marconi Perillo e eu temos uma visão compartilhada de necessidade de fortalecimento do Terceiro Setor em Goiás e, assim, promover uma desoneração da atuação estatal, na medida em que essas entidades exercem esse papel com muita força”, completou Eliton. Com a iniciativa, o Estado prevê a ampliação da maior rede de proteção social do país, como forma de inclusão social via exercício pleno da cidadania.
Aos presentes na reunião, entre eles o deputado estadual Nédio Leite (PSDB), presidente da Federação das Apaes do Estado de Goiás (Fenapaes), Wagner Benevides Duarte, e o presidente da Apae Anápolis, Hélio José Loes, Eliton reforçou que, “cabe ao Estado fomentar, apoiar e desenvolver essas iniciativas, e queremos fazê-lo com maior intensidade. Já fazemos muito, mas é possível ampliar essas ações. Esse é o princípio, escopo do Goiás na Frente Terceiro Setor”, ressaltou o vice-governador.
Incentivo
Outra iniciativa do governo, e que foi relatada pelo vice-governador durante a reunião com representantes da Apae, é a criação do Prêmio Reconhece Goiás, cujo objetivo é premiar instituições que prestam serviço relevante à sociedade goiana, dentro do contexto de práticas sociais. “São ações que precisam ser reconhecidas, a exemplo da Apae, que faz o acompanhamento à pessoa com deficiência, em todo o seu ciclo de vida, nas mais diversas especialidades, desde a prevenção à reabilitação, com atenção especializada”, concluiu.
Inclusão
Entre as demandas apresentadas pelos representantes da Apae no estado de Goiás, a instituição demonstrou preocupação com a inclusão de pessoas com deficiência intelectual e múltipla no mercado de trabalho. Sobre o assunto, Zé Eliton afirma que reconhece dificuldades enfrentadas acerca da disponibilidade de vagas. “Vamos discutir a possibilidade de ampliar o programa Jovem Cidadão e acesso ao primeiro emprego, como política perene referente ao ingresso desses assistidos no mercado”, concluiu.
Apae
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) nasceu em 1954, no Rio de Janeiro. Caracteriza-se por ser uma organização social, cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com deficiência intelectual e múltipla. A Rede destaca-se por seu pioneirismo e capilaridade, estando presente em mais de 2 mil municípios em todo o território nacional.
Hoje, no Brasil, essa mobilização social presta serviços de educação, saúde e assistência social, constituindo uma rede de promoção e defesa de direitos das pessoas com deficiência, que hoje conta com cerca de 250 mil pessoas com estes tipos de deficiência