Por O Sudeste
O deputado federal e líder do Podemos na Câmara, José Nelto disse ao Jornal Opção que a sigla tem um compromisso firmado com o governador Ronaldo Caiado (DEM), com “bons nomes” para oferecer no momento certo em relação a disputa de 2022. Ainda na análise do parlamentar, MDB aparece enfraquecido com rompimento na prefeitura da capital.
“Nós temos um compromisso, o Podemos, com o governador Ronaldo Caiado e vamos cumprir rigorosamente com ele. O Podemos é um partido que ele pode contar 100%. Nós temos um compromisso com a governabilidade, até porque é importante a reeleição do governador Ronaldo Caiado para o Estado de Goiás e para o Brasil, ele é um nome de peso nacional e respeito, e durante a crise é preciso ter bons ‘generais’”, afirma Nelto.
“O partido tem bons nomes para oferecer tanto para vice quanto para o Senado. Mas, não é o momento de oferecer nomes. Agora é momento de articular partidos, da articulação”, completa.
O parlamentar reforça que é favorável ao distritão, que é um sistema de votação eleitoral em que os candidatos mais votados são os eleitos, não havendo, assim, os chamados “puxadores de votos”, ou seja, um candidato bem votado ajudar a eleger outros candidatos menos votados da coligação. “Eu trabalho para que seja aprovado o voto distritão”.
Enfraquecimento do MDB
Avaliando o rompimento entre o grupo de Daniel Vilela (MDB) e o prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos), José Nelto aponta o enfraquecimento. “Eu vejo o enfraquecimento de Daniel. Eu queria que estivesse na prefeitura de Goiânia o pai dele e não o Rogério Cruz que não foi eleito para ser prefeito da cidade. Ele [Daniel] errou politicamente, quando ele não substituiu o pai dele naquele momento. Hoje, o Daniel está enfraquecido. Ele não tem a capital e poderia ter porque ai o capital político dele seria maior e foi reduzido, isso é fato”.
Sobre a aproximação entre o MDB e Ronaldo Caiado, o deputado federal acredita ser um ponto positivo. “Acho que o governador tem que procurar todas as forças políticas para a reeleição. Porque ninguém tem reeleição garantida. Tem que trabalhar como se tivesse que conquistar todos os votos de novo. Todos os esforços do governador são compreensíveis”, conclui.
Jornal Opção