O Sudeste
Apesar de cotado, o presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (União Brasil), nunca disse que será candidato a prefeito de Goiânia. Porém, numa pesquisa, o deputado apareceu com 7%, à frente de Ana Paula Rezende (MDB).
Como os líderes na pesquisa de intenção de voto — Vanderlan Cardoso (PSD), Gustavo Gayer (PL) e Adriana Accorsi (PT) — não superaram 15%, e Bruno Peixoto aparece com 7%, qual é o significado dos números?
Primeiro, o quadro sucessório na capital está absolutamente aberto. Segundo, os dados evidenciam que, se candidato e com o apoio de uma grande estrutura, Bruno Peixoto tem condições de ser eleito prefeito, superando tanto Vanderlan Cardoso — cuja aliança será pequena, com partidos-ongs, se tanto — quanto Gustavo Gayer e Adriana Accorsi (comenta-se que o PT vai bancar a candidatura do ex-reitor da UFG Edward Madureira).
Aqueles candidatos que são “eternos” candidatos, disputando várias eleições consecutivas, têm de examinar os dados com cuidado. Quem está em primeiro, porém na faixa de 15%, deveria colocar as barbas de molho. Porque talvez sejam os líderes mais por inércia — a base governista ainda não firmou seu candidato — do que por favoritismo real. (E.F.B.)
Jornal Opção