O Sudeste
Marconi Perillo (PSDB) aparece nas pesquisas de intenção de voto para governador e senador. Para o governo, é o segundo colocado, num empate técnico com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido), e bem atrás do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Para o Senado, aparece em primeiro lugar, à frente de Henrique Meirelles, o pré-candidato do PSD.
Em tese, Perillo é o favorito. Mas há duas questões a serem colocadas. Primeiro, o tucano planeja disputar mandato de governador, com o objetivo de tentar “reconstruir” sua imagem. Segundo, ao contrário do ex-governador, Meirelles não tem nenhum desgaste. O engenheiro — que entende mais de economia do que muitos economistas — é a unanimidade inteligente do país. O centro, a esquerda, a centro-esquerda e a centro-direita o respeitam. Porque é considerado como um “consertador” de governos. Noutras palavras, a estatura de Meirelles é quase incomparável no país, não apenas em Goiás.
Ante a estatura de Meirelles, a possibilidade de o goiano de Anápolis ser eleito senador é imensa. Se Perillo sair no jogo, salta imediatamente para o primeiro lugar. Se não sair, o ex-governador tende a ser “atropelado” durante a campanha.
Na sexta-feira, 25, Meirelles se reuniu com o governador Ronaldo Caiado e com o presidente do MDB no Estado, Daniel Vilela — que será o postulante a vice-governador na chapa governista. O encontro ocorreu em Goiânia.
A tendência é que Meirelles seja o candidato a senador da chapa governista. A chapa majoritária certamente terá Ronaldo Caiado/Daniel Vilela/Henrique Meirelles. A rigor, mais do que uma chapa, um exército eleitoral. Está definido? Observadores da cena política apostam que sim. Por vários motivos. Apontemos dois deles.
Primeiro, Meirelles está bem nas pesquisas de intenção de voto.
Segundo, há um reconhecimento generalizado de sua estatura.
Terceiro, é o postulante de um partido forte, que tem um senador, Vanderlan Cardoso (o mais votado da eleição de 2018), um deputado federal, Francisco Júnior (o quarto mais votado da disputa anterior), o presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha (várias vezes deputado federal), e, entre outros, a vereadora Sabrina Garcez (articuladora hábil), de Goiânia.
Há também a possibilidade de o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira, se filiar ao PSD, e ele já informou que apoia Meirelles para senador.
Jornal Opção