O ex-senador Demóstenes Torres, se for candidato a deputado federal — pesquisas recentes sugerem que está cacifado tanto para a disputa de uma vaga na Câmara dos Deputados quanto de uma vaga no Senado —, deve se filiar a um partido da base aliada do governador de Goiás, Marconi Perillo.
Não há quem, no meio jurídico, aposte que não será inocentado no Superior Tribunal de Justiça. Todos, do jurista mais qualificado ao advogado de porta de cadeia, concordam que Demóstenes Torres estará livre para a disputa eleitoral de 2018. Já os políticos admitem que, se for candidato, sua vaga estará garantida.
O que se comenta é que falta, no Congresso, uma voz conservadora que seja qualificada, moderna e não truculenta. É a voz do ex-senador, segundo prefeitos e deputados.
Hoje, depois do afastamento de Demostenes Torres, os políticos de direita que militam no Congresso não têm sequer estofo intelectual. Tanto que volta e meia há desforço físico entre direitistas e esquerdistas. É falta de qualificação dos dois lados.