Comércio varejista goiano tem a terceira maior alta do país

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O Sudeste

O comércio varejista goiano apresentou alta de 3% em dezembro de 2023 se comparado a novembro do mesmo ano, quando houve queda de mais de 4%. O aumento, inclusive, foi o terceiro maior alta do país – atrás apenas de Alagoas (3,5%) e Amapá (3,1%), conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira, 7.

Ao todo, 14 das 27 unidades da federação fecharam o mês de forma positiva no último mês do ano. Outras 13 se destacaram de forma negativa, principalmente Espírito Santo (-14,3%), Rio Grande do Sul (- 2,9%) e Paraná (-1,8%). De acordo com o IBGE, as altas ocorreram em:

  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (15,7%);
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,9%);
  • Livros, jornais, revistas e papelaria (7,4%);
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,9%).

Em todo ano passado, os destaques foram os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (alta de 3,5% no acumulado de 12 meses) e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (alta de 10,7% no acumulado de 12 meses).

Comércio varejista ampliado

O comércio varejista ampliado goiano, por sua vez, apresentou alta discreta de 0,6% em dezembro em relação a novembro, na série com ajuste sazonal, e variação de 2,3% no mês na comparação com o mesmo mês de 2022. Contudo, o setor manteve acumulado negativo em 2023 (-0,2%).

Entre as atividades que caracterizam o comércio varejista ampliado, o segmento de veículos, motocicletas, partes e peças registrou o quinto mês consecutivo de alta no volume de vendas, de 19,2%. No acumulado do ano, a variação chega a 13,7%.

Em contrapartida, as vendas de material de construção caíram (-0,5%), acumulando variação de -1,7% no ano. As atividades de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,0%) caíram pelo décimo primeiro mês consecutivo, o que acarretou um acumulado negativo de 19,4% de janeiro a dezembro de 2023.

Jornal Opção