Por O Sudeste
Esta semana, uma marca importante foi alcançada: mais de cem milhões de brasileiros estão vacinados com a primeira dose ou dose única da vacina contra Covid. Os cientistas torcem para que a vacinação ganhe a corrida contra a variante delta e outras variantes que possam surgir, e querem descobrir por quanto tempo ficaremos protegidos. No Brasil, já estão sendo realizados testes com doses de reforço.
O que a ciência sabe até agora é que alguns meses depois da segunda dose de qualquer vacina a quantidade de anticorpos cai. Mas isso não significa que as pessoas ficarão vulneráveis.
“Quando vocês ouvirem falar que anticorpos diminuíram, não se assustem, porque os anticorpos vão diminuir. É natural que diminuam, mas isso não quer dizer que não tem a proteção. Os anticorpos são aquela primeira linha de defesa do organismo, mas por trás dos anticorpos têm outras linhas de defesas”, explica a infectologista Denise Garrett.
E são justamente as pesquisas com anticorpos que estão levantando um debate no mundo todo sobre a aplicação de doses de reforço. Israel, Alemanha, França, Chile e Uruguai, países que estão usando diferentes imunizantes, já revelaram planos para oferecer uma dose extra para grupos de risco.