O Sudeste
Interlocutores do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), dizem que ele não está preocupado em definir o nome do candidato a senador de sua chapa neste momento. Até porque os partidos aliados ainda não chegaram a nenhum acordo. Por isso estão tencionando pela indicação.
A tendência é que Ronaldo Caiado defina o nome do candidato a senador no “segundo tempo” — quase na prorrogação —, em agosto de 2022 (no período das convenções), bem próximo das eleições, que serão realizadas no dia 2 de outubro. O gestor quer esperar o quadro político ficar mais “claro”, com as alianças sedimentadas.
No momento, sete políticos disputam a vaga de candidato a senador ao lado de Ronaldo Caiado: Alexandre Baldy, Delegado Waldir Soares, Henrique Meirelles, João Campos, Luiz Carlos do Carmo, Wilder Morais e Zacharias Calil. Como se disse, o martelo ainda não foi batido.
Portanto, nenhum dos citados pode arvorar-se como candidato “oficial”. Alguns têm pressionado para que a definição saia mais rapidamente, mas o governador não tem pressa e não se importa com pressões (há quem, para forçar a barra, se encontra com Gustavo Mendanha, e, quando questionado, diz que foi procurado pelo prefeito de Aparecida de Goiânia, mas que, durante a conversa, deixou explícito que não vai compor com ele. Chegam a dizer que o gestor municipal estaria “desesperado”).
Como Henrique Meirelles representa um Boeing de dinheiro — tanto que já conquistou o apoio de vários deputados estaduais, capitaneados pelo presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira —, há quem postule que está definido como candidato da base governista. Não está. Terá de provar que, mais do que dinheiro, tem votos para ajudar na campanha de Ronaldo Caiado.
Observadores atentos da cena política registram que Delegado Waldir está “colado” no governador. Qual o principal motivo? É bom de voto. Nos encontros dos quais participa, o povão não para de procurá-lo para fazer fotografias.
Jornal Opção
