Após reunião com presidentes do Congresso, Caiado explica estratégia para manutenção do auxílio emergencial

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Por O Sudeste

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) participou, na manhã desta sexta-feira, 12, de uma reunião com governadores, além dos presidentes da Câmara e Senado. Medidas de recuperação e enfrentamento à crise gerada pelo coronavírus foram colocadas em pauta e debatidas entre os gestores.

O democrata adiantou, logo após o encontro, que foi firmado, na reunião, um compromisso por parte dos presidentes do Congresso de chegarem a um acordo com o ministro da Economia e viabilizarem uma emenda constitucional chamada de PEC de Guerra.

Segundo Caiado, neste cenário, os gestores teriam “liberdade para poder extrapolar as despesas, acima daquilo que chamamos de teto. A expectativa é de que os brasileiros comecem a receber o repasse a partir do final deste mês, já fazendo um atendimento às pessoas que perderam o emprego e que no final do ano passado perderam também o auxílio emergencial”, assegurou.

Na última quinta, 11, o ministro da Economia chegou a mencionar a existência da estratégia, via PEC, com a imprensa. Ele explicou que a solução encontrada envolve a inclusão da PEC de Guerra dentro da PEC do Pacto Federativo.

“A solução para ele (Lira) pode ser entregue hoje, pode ser entregue amanhã, pode ser entregue na próxima semana”, disse. “Não adianta falar: Paulo Guedes, manda aí o auxílio emergencial. Eu preciso de uma PEC de Guerra”, disse em entrevista.

Sobre os prazos, disparou: “Se botar uma PEC de Guerra dentro da PEC do Pacto Federativo, que é um novo marco fiscal de enfrentamento de crise, você aprova isso em 10, 15 dias”, afirmou.

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