Por O Sudeste
Uma discussão acalourada comprometeu a maior parte da sessão plenária híbrida da Assembleia Legislativa de Goiás, nesta quinta-feira,26. A votação do projeto de lei que concede reajuste de 12,84% para os cargos de professor PI e PII do quadro permanente e professor assistente, foi tumultuada, cheia e justificativas contra e a favor, mas no final da sessão, o PL foi aprovado por 19 votos a favor e 10 votos contra e uma abstenção.
Os deputados da oposição como Major Araújo (PSL), Cláudio Meirelles (PTC), Karlos Cabral (PDT), Virmondes Cruvinel (Cidadania) e Adriana Accorsi (PT) votaram contra o projeto e argumentaram que se trata de um projeto ilegal, que fere a isonomia da categoria, uma vez que a Constituição preve que os aumentos devem ser destinados a todos cargos da mesma categoria. Neste caso, os professores P3 e P4 ficaram fora da previsão de reajuste.
Segundo a secretária Estadual de Educação, Fatima Gavioli, que esteve presente no plenário da Assembleia nesta quarta-feira, o governo não tem condições financeiras de arcar com um aumento para todos os professores da rede estadual. Segundo as contas do governo se o aumento fosse para todos os professores o custo para os cofres estaduais seria de aproximadamente R$ 500 milhões, enquanto que para as categorias P1 e P2, o gasto será de R$ 50 milhões. Assim, estas últimas categorias terão seus pisos reajustados para ficarem em conformidade com o piso nacional.
Os deputados Amauri Ribeiro (Patriota), Dr. Antonio (DEM) e Rubens Marques (Pros) foram alguns dos que votaram favoráveis ao projeto, que agora segue para sanção do governador Ronaldo Caiado.
Jornal Opção