O médico e deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) foi confirmado nesta terça-feira (20/11), como o novo Ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (PSL). O presidente eleito recebeu nesta terça, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local onde se concentra a equipe de transição, representantes das associações das Santas Casas e outras associações médicas, que apoiavam o nome do deputado, que já foi secretário de Saúde em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
O nome do político já havia sido citado pelo ministro extraordinário da Transição, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), a despeito de denúncias sobre o deputado, que responde a um inquérito aberto quando era secretário da Saúde de Campo Grande. Mandetta é acusado de pagar por serviços médicos não executados. O parlamentar nega irregularidades no caso.
Nesta terça, um pouco mais cedo, a colunista do jornal “O Estado de S. Paulo” Eliane Cantanhêde havia informado que Mandetta seria o escolhido. E, minutos antes do anúncio oficial de Bolsonaro, o deputado Darcísio Perondi havia confirmado que o presidente eleito havia batido o martelo pelo nome do médico. No CCBB, Bolsonaro voltou a agradecer aos profissionais da Santa Casa de Misericórdia Juiz de Fora (MG).
“Nasci lá de novo. Quis o destino que as urnas me dessem essa missão. Desde o começo o propósito é governar com as pessoas de bem deste País e assim estamos fazendo nas escolhas dos respectivos ministros. E hoje não é difícil com Mandetta”, afirmou aos presentes. Bolsonaro disse que é conhecido o “clamor” da população, com “praticamente um empate” entre “emprego, segurança e saúde”.
Dentre os desafios, o próximo ministro da Saúde chega com a missão de contornar a saída de Cuba do Programa Mais Médicos, que deixou no País 8.332 vagas de médicos abertas. O governo já publicou edital para novas contratações. (Agência Estado)