O Sudeste
O Banco Central divulgou, nesta segunda-feira, 4, o relatório sobre os primeiros anos do Pix e as novidades planejadas para os próximos anos. Além da radiografia da idealização a implementação da ferramenta, balanço de usuários e pagamentos, o documento traz também novos produtos e funcionalidades como o uso do aplicativo sem conexão à internet para realizar as transações.
De acordo com BC, a possibilidade de pagamento sem a conexão com a internet “pode ampliar o acesso e dar mais comodidade ao usuário, estimulando novas dinâmicas de uso e a substituição de meios de pagamento menos eficientes”.
O documento cita ainda a possibilidade de implementação de novas formas de iniciar o pagamento, como por exemplo, o uso de tecnologias de aproximação – NFC, RFID, bluetooth, além da utilização da biometria.
“O Pix também poderá permitir, no futuro, a integração com sistemas de pagamentos instantâneos internacionais, viabilizando a realização de transações transfronteiriças entre o Brasil e outros países, como remessas, pagamentos entre empresas e pagamentos de compras de bens e de serviços no exterior”, diz o relatório.
novidades.
Pix em números
Um estudo independente, publicado em 2022 pela ACI Worldwide, consultoria internacional que atua no setor de pagamentos, mostra que a ferramenta gerou uma economia de custos estimada em $5,7 bilhões de dólares para empresas e consumidores, o que ajudou a gerar uma produção econômica adicional de $5,5 bilhões de dólares, representando 0,34% do PIB brasileiro.
As estimativas são que esses números alcancem $37,9 bilhões de dólares e $37,6 bilhões de dólares (2,08% do PIB) até 2026.
Além disso, o volume de transações feitas pelos usuários cresceram progressivamente desde seu lançamento. Em um ano, o percentual de transações feitas cresceu 107% e atingiu 2,9 bilhões de operações em dezembro de 2022. O documento mostra ainda que a média de transações entre pessoas físicas é de R$ 257.
